O cenário global atual apresenta condições que podem impulsionar os preços do milho no Brasil, segundo análise divulgada pelo Canal Rural. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) revisou suas projeções, indicando uma redução na oferta global do cereal. Essa redução reflete desafios climáticos e produtivos enfrentados por grandes exportadores, como os Estados Unidos, criando um contexto de maior competitividade no mercado internacional.
No Brasil, o atraso na colheita da soja, que é a principal cultura concorrente nas áreas agrícolas, tem impacto direto na logística e no plantio da safrinha de milho. Essa demora pode limitar a oferta inicial do cereal no mercado interno, contribuindo para uma pressão altista nos preços.
Além disso, a demanda internacional por milho brasileiro segue aquecida, com países buscando alternativas devido à oferta mais restrita de outros fornecedores. Essa combinação de fatores – baixa oferta global, demanda internacional robusta e atrasos na produção local – cria um ambiente favorável para a valorização do milho no Brasil, beneficiando produtores e exportadores do setor.
Esses indicadores reforçam o otimismo no mercado nacional, com perspectivas de preços elevados no curto e médio prazo, especialmente se os atrasos na colheita da soja persistirem e a demanda externa continuar firme.